sexta-feira, 29 de março de 2013

Papa Francisco preside celebração da Paixão e Morte do Senhor

Sexta-feira Santa é um dia de contemplação ao sacrifício de Cristo pela humanidade


Com uma procissão silenciosa, o Papa Francisco iniciou a Celebração da Paixão e Morte do Senhor, nesta Sexta-feira Santa, 29, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Este é o único dia do ano em que não é realizada a Santa Missa. Contudo, a Sexta-feira Santa não é considerada pela Igreja Católica como um dia de luto, mas um dia de contemplação e reverência ao Sacrifício de Cristo pela humanidade.

Logo no início da celebração, o Santo Padre prostou-se no chão em um momento de oração. Em seguida, levantou-se e teve início a liturgia da Palavra, com a 1ª e 2ª leituras e o Evangelho narrando a Paixão e morte do Senhor (cf. João 18,1-19,42).


Na homilia, conduzida pelo pregador da Casa Pontificia, frei Raniero Cantalamessa, o frade destacou que, em Cristo morto e ressuscitado, a humanidade encontrou seu destino final: os novos céus e a nova terra.

“[Em Cristo] o mal e a morte foram derrotados para sempre. Suas fontes secaram. A realidade é que Jesus é o Senhor do mundo e o mal foi vencido pela redenção que Ele realizou. O novo mundo já começou”, enfatizou frei Cantalamessa.

O sacerdote explicou que a fé cristã poderia voltar ao mundo secularizado pela mesma razão pela qual ela já entrou antes. “Por ser a única doutrina que tem uma resposta segura para as grandes questões da vida e da morte”.

Frei Cantalamessa explicou que a Cruz separa os crentes dos não-crentes, porque para alguns ela é escândalo e loucura, enquanto que, para outros é poder e sabedoria de Deus. Porém, em um sentido mais profundo, a Cruz une todos os homens.

“Jesus tinha que morrer. Não por uma nação, mas para reunir juntos, todos os filhos de Deus que estavam dispersos. Os novos céus e a nova terra são de todos e para todos, porque Cristo morreu por todos”, ressaltou.

O sacerdote destacou ainda que a urgência, ao saber dessa redenção de Cristo, é evangelizar. “O amor de Cristo nos impele a anunciar ao mundo a boa noticia de que não há nenhuma condenação aos que estão em Cristo Jesus, porque Ele libertou a todos da lei do pecado e da morte”, enfatizou, repetindo a frase em vários idiomas, explicando que é uma verdade que precisa ser anunciada a todos.

Após a homilia, a liturgia da Paixão do Senhor prosseguiu com a Oração Universal, pelas intenções mais importantes da Igreja, e, em seguida, a Adoração à Santa Cruz. A celebração concluiu-se com a Comunhão Eucarística.

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