quarta-feira, 30 de maio de 2012

“Bondade também se aprende”



“Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo prá você: não pense. Nunca diga estou envelhecendo ou estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo que estou ouvindo pouco. É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.

Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e  isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida.

O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia. Também não diga prá você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais. Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada. Nada de palavra negativa.

Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica. Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio! Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha não.

Você acha que eu sou? Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de  mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.”

Cora Coralina

domingo, 27 de maio de 2012

Pastoral da Criança

A Pastoral da Criança se reúne no Bairro do Progresso para comemorar o dia das mães. Na ocasião realiza a Celebração da Vida.










Líder: Cristina Bento

Equipe de apoio: 
Raimundinha Camelo
Mimosa
Junior
Eliane

sábado, 26 de maio de 2012

Pentecostes, união dos Cristãos


A festa de Pentecostes, celebra a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos, reunidos em Jerusalém, 50 dias após a Páscoa. Estavam presentes os Apóstolos, a Mãe de Jesus, e um bom número de outros, conforme o livro dos Atos. A manifestação extraordinária do Espírito Santo era esperada, mesmo porque sua ordinária presença é uma realidade para aqueles que creem. Na ressurreição, o Senhor já o comunicara: Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, àqueles a quem não perdoardes serão retidos. (Jo20,19-23)

O Espírito Santo é força de unificação como expressa Paulo aos Coríntios: Ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo. Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. (ICor.12,3). Após Pentecostes, os Apóstolos saem anunciando Jesus Cristo como Filho de Deus feito homem que fora assassinado pelo poder constituído, ressuscitara, estava vivo e não podia mais morrer. A informação bíblica diz que a pregação era tão convincente que cada um, mesmo estrangeiro, os entedia em sua própria língua.

É a linguagem unificadora do amor autêntico, aquele que vem de Deus. Com o Pentecostes, nasce propriamente a Igreja fundada por Cristo. O Senhor já havia previsto isto aos discípulos, quando, ressuscitado, sentou-se com eles à mesa mais uma vez e disse: recebereis o Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judéia e na Samaria e até as extremidades da terra. (At.1,8)

Hoje, após dois mil anos, contudo, os cristãos experimentam desunião, organizados em várias igrejas e seitas. A realidade provoca preocupação a todos. Porém, há um consolo. 

Atualmente, os esforços em busca da unidade perdida são cada vez maiores, o diálogo entre os grupos abertos à compreensão é um fato. A semana que precede a festa de Pentecostes é celebrada com orações pela unificação dos cristãos, liturgias são realizadas em igrejas de diferentes tradições por católicos e não católicos. 


A força do Espírito também garante aos cristãos que as adversidades provocadas pela iniqüidade não serão capazes de ameaçar a Igreja e muito menos a pessoa de Cristo, Filho de Deus, vencedor da morte. Ele já havia dito ao chefe dos Apóstolos: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 
 
Um dos títulos do Espírito Santo é iluminador das mentes, luz dos corações. Seja ele, neste Pentecostes, a claridade para todos, a fim que unidos propaguemos o bem e seja o mal vencido para sempre.
 


Dom Gil Antônio Moreira
Bispo de Jundiaí-SP 
 

sábado, 19 de maio de 2012

Ascensão e Comunicação

A linguagem da evangelização transforma o mundo
O Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado neste dia 20 de maio, com o tema “Silêncio e Palavra: Caminho de Evangelização” coincide com a Festa da Ascensão do Senhor. Na Ascensão acontece a plenitude da comunicação do Criador com Sua criatura, selando definitiva e evidentemente o cumprimento da Aliança de Deus com o Seu povo.
A comunicação supõe anúncio de palavras, portanto de vibração de sons, de barulho, mas também exige momentos de silêncio. Às vezes a capacidade de ouvir fala mais alto do que as palavras. A cultura dos ruídos impede uma boa comunicação e dificulta muito o diálogo. Com isso dizemos que o silêncio faz parte integrante da comunicação entre as pessoas.
Ao voltar à Casa do Pai, Jesus comunica aos apóstolos a missão de anunciadores da Palavra de Deus. Para isso deveriam ser testemunhas de Sua ressurreição. Assim dizemos que a Ascensão é a Festa da Comunicação, do encontro e do diálogo entre o humano e o divino, o cumprimento da Aliança de relacionamento entre Deus e aqueles que O reconhecem como Deus.
Na Ascensão Jesus promete enviar, aos apóstolos e à Igreja toda, o Espírito Santo comunicador, confirmando Sua presença definitiva na vida das comunidades cristãs. A grande comunicação confiada a todos nós é que anunciemos o fato de que Jesus ressuscitou e não morreu. Ele continua vivo entre nós.
 
O poder da comunicação está apoiado, de forma bem determinada, na autenticidade de quem comunica. Jesus foi modelo, com uma comunicação simples, mas com palavras munidas de vida, de coerência e sadia intenção. Ele transfere esse poder para os discípulos, devendo agir nos princípios determinados pelo Mestre.
 
Devemos saber a linguagem da comunicação de Deus. Ela vem acompanhada de certeza e não de uma nova língua, de um novo idioma, mas um novo modo de comunicar o caminho de libertação, de ascensão e da vida nova do Reino de Deus. É uma linguagem propriamente de evangelização e de ação transformadora do mundo, que tem como base atitudes concretas e de fidelidade à fé.
 
 
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba - MG
  

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Veneração à Virgem Maria - 2ª Parte

Católicos realmente adoram Maria como se fosse uma "deusa"? Qual o significado da Teologia Mariana? Tire suas dúvidas de uma vez por todas. 



Muitos títulos de honra a Igreja deu à Maria, e nos cabe procurar entendê-los corretamente. Infelizmente, aqui entramos nos exageros dos que parecem querer elevar a Mãe de Deus mais alto que o próprio Deus. - Mais alto do que, com certeza, ela mesma deseja ser elevada. Estes são o oposto daqueles que a desrespeitam.

Uns, na ânsia de anunciar as virtudes da mãe, acabam exagerando; outros, no zelo de defender o papel único do Filho de Deus, acabam desprezando o maravilhoso legado da mãe amada da Igreja.

A Igreja sabe o que é o Reino de Deus, quem é Jesus e quem é Maria, e nós precisamos aprender essas coisas. Devemos aprender a amar Maria com uma devoção pura e autêntica; conversar muito com Jesus e com o Pai, pedir sempre a luz do Espírito Santo no que dizemos e no que fazemos. Se vier o desejo de falar com nossa mãezinha, devemos fazê-lo sabendo que falar com Jesus é falar com Deus, e que falar com Maria é falar com um ser humano especial que está no Céu com Deus.

Nunca a Igreja ensinou que Maria é uma ‘deusa’, como acusam nossos irmãos evangélicos. O Catecismo deixa muito claro que é sempre o Deus Uno e Trino quem concede as bençãos. Nossa mãe pede por nós, junto a Deus. Jesus concede porque é nosso Intercessor junto ao Pai, e porque todo o poder lhe foi dado no Céu e na terra. Maria consegue orando, pedindo. Se tantos padres e pastores conseguem bençãos orando a Jesus, quanto mais ela, a Virgem Maria, que foi e continua sendo muito mais santa, mais unida a Jesus e mais pura e salva do que qualquer um de nós?

Maria, depois de 33 anos convivendo com o Filho de Deus em pessoa, só poderia ser a cristã mais mergulhada no Mistério de Deus que já existiu. Nós levamos o Senhor na mente e no coração: Maria, além disso, o carregou no ventre: o sangue que fluía em Maria era o mesmo que fluía em Jesus. Maria o cuidou desde quando, por amor a nós, se fez um bebê indefeso. Que grande absurdo é defender Jesus tentando diminuir Maria.

Equilíbrio: é tudo de que precisamos para honrar e venerar Maria do jeito certo. É verdade que alguns católicos se equivocam neste assunto. Quantas vezes vemos pessoas prostradas diante das imagens de Maria nas igrejas, louvando e pedindo bençãos, mas... Que pena, logo depois passam reto diante do Altar e do Santíssimo Sacramento, onde se encontra Jesus Cristo em Corpo, Alma e Divindade! Muitos gostam de repetir que “se Jesus não estiver atendendo, é só pedir à Mãe que ela atende”. E também ouvimos afirmações como: “Tudo com Jesus, nada sem Maria!” – São frases de uma infelicidade total. Cristo é Deus, Alfa e Ômega, Principio e Fim de todas as coisas. Quem o tem, tem tudo. Para quem está nele, não existem condições. Maria, Mãe bendita, vive nele, para sempre. Assim também, quando desejamos “a Paz de Cristo”, por exemplo, é desnecessário completar com “...e o amor de Maria”. O amor que vem de Jesus e de Maria são o mesmo e um só: expressão máxima e perfeita do amor divino na Terra, e que provém dele, o Autor da Vida e Deus do Amor.

E foi a este mesmo Amor que Maria se entregou, de corpo e alma; foi deste Amor que ela se fez serva, para se tornar "Nossa Senhora" para sempre. Se existem exageros ao se falar de Nossa Senhora, e isso leva alguns irmãos de outras comunidades cristãs a nos acusar de idolatria, devemos saber que, dentro da verdadeira fé, nada nos desvia da verdadeira Comunhão dos santos e nem da companhia e proteção de nossa bem-amada Virgem Maria, Mãe de Deus e de todos nós; exemplo incomparável de santidade e nossa companheira de caminhada.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Veneração à Virgem Maria - 1ª Parte

Católicos realmente adoram Maria como se fosse uma "deusa"? Qual o significado da Teologia Mariana? Tire suas dúvidas de uma vez por todas.


Se cremos que Deus é Pai; se cremos que Jesus é o Cristo, o Ungido, o Filho de Deus, também precisamos respeitar, honrar e amar a mãe de Jesus, a Virgem Maria.

Se cremos que todos os que amaram verdadeiramente a Deus nesta vida estão no Céu, e que aqueles que seguiram Jesus e morreram acreditando nele estão ao seu lado, seria o cúmulo do absurdo supor que a mãe do Cristo aqui na terra não estivesse junto a ele no Céu. Maria, ela que, segundo a Bíblia Sagrada, era cheia do Espírito Santo, declarou de si mesma:

“De hoje em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada!” (Lc 1, 48)

Nosso Salvador não salvaria sua própria mãe? Nós, cristãos, cremos que recebemos por Graça o direito e o poder de pedir e interceder junto a Deus. Podemos pedir ao Pai em nome de Jesus, ou falar diretamente a Jesus e pedir que nos conceda suas bençãos. O próprio Senhor Jesus Cristo ensinou isso nos Evangelhos, e que Graça maravilhosa é esta! Não devemos deixar jamais de conversar com nosso Senhor, que, sendo Deus, se fez homem e fraco, por nós. Foi ele quem sofreu as piores dores e deu a sua própria vida em sacrifício pela nossa salvação. Jesus é nosso único Deus, Um com o Pai e o Santo Espírito, nosso único Salvador, e somente por ele recebemos a Vida. Jesus Cristo também é o único que intercede por nós junto ao Pai, no sentido de nos resgatar do pecado e salvar nossas almas. Enquanto cristãos, precisamos assumir que é ele, - e apenas ele, - que está no centro de nossa fé, de nossas orações e da nossa salvação.

Esclarecidos esses pontos, nós também cremos que podemos e devemos interceder uns pelos outros, isto é, pedir uns pelos outros junto ao Cristo, como a Bíblia ensina. Assim como Maria fez em Caná, pedindo a seu Filho e seu Senhor que ajudasse aqueles noivos. E ele a atendeu. Cremos que Maria, nossa mãe, nossa irmã e companheira de caminhada, pode pedir também por nós ao seu Filho amado, agora que está com ele na eternidade, em perfeita Comunhão. Cremos que no Céu os santos de Deus estão mais vivos do que nós, aqui na terra, pois alcançaram a vida plena à qual Jesus se referiu (Jo 10, 10), e que podem nos ouvir na terra.

Maria foi a primeira cristã, o perfeito modelo de fé e de confiança em Jesus, testemunha fiel de tudo o que se passou na vida dele, desde antes do nascimento até a Cruz. De Jesus, Maria entende! Não, ela não foi nem é “uma mulher qualquer”, como ouvimos dizer por aí: não foi acidente nem sorte a Graça tremenda que aconteceu em sua vida! Não é todo dia que uma virgem recebe o aviso de um anjo, de que será a mãe do Filho de Deus! Não é todo dia que uma mulher fica grávida por obra especialíssima, direta de Deus! Não é "qualquer mulher" que gera e educa alguém como Jesus Cristo, nosso Deus!

É por isso que não é pecado chamar Maria de “Mãe de Deus”. Jesus sendo Deus, e Maria sendo sua mãe, quando a chamamos assim, honramos a memória de Maria, mas a Jesus glorificamos, reafirmando todas as vezes que Jesus Cristo é Deus.

Assim como está escrito, somos destinados desde antes de nosso nascimento, e Maria foi escolhida desde o princípio dos tempos, porque o Sopro de Deus pairou de maneira especial sobre ela. A Vida que nela foi gerada era nada menos que a Vida do próprio Autor da Vida. Como podem alguns se negar a honrar Maria? Como podem se negar a lhe proclamar Bem-Aventurada e Cheia de Graça?

Podemos imaginar os risos, as brincadeiras, as lágrimas, as preocupações que ela teve com o seu Filho divino, o dia-a-dia ao lado do Senhor... Ninguém teve maior escola de espiritualidade que Maria! Nem mesmo os apóstolos, que tiveram apenas três anos para aprender com Cristo: Maria teve mais de trinta! Se acreditamos na palavra, na espiritualidade e na santidade dos apóstolos, que foram os autores da Bíblia, como duvidar de Maria, nossa mãe? Se ela tivesse escrito um Evangelho, seria certamente o mais digno de crédito: porque ela esteve lá, junto, e continuou com os discípulos depois da crucificação. Aliás, no momento da crucificação, quando a maioria fugiu, quem continuou ao lado do Senhor? A própria... E os apóstolos a ouviam. Muita coisa Maria deve ter lhes contado, muitos detalhes sobre a vida do Senhor; senão, como eles poderiam saber, para escrever? Maria foi a melhor testemunha do que realmente aconteceu com Jesus. Ninguém viveu a experiência Jesus Cristo mais do que ela.


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Literatura e Vida: Para a sua reflexão

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação."
 Adrian Rogers, teólogo

Noitários Marianos

Desde o dia 1º de maio, está acontecendo em nossa Paróquia os encontros em honra a Mãe Deus. De segunda à sexta os encontros acontecem nos bairros e no sábado acontece na Igreja Matriz com a oração do Ofício da Imaculada Conceição.

Os encontros acontecem em clima de comunhão e com uma boa participação do povo de Deus.
Ressaltamos também que os encontros estão sendo realizados nas Capelas e em muitas comunidades de nossa Paróquia.

Os missionários e missionárias estão utilizando para a realização dos encontros o subsídio "Com Maria cuidamos da Vida" do Regional Nordeste 1 - Ceará da CNBB.

Que o Senhor nos abençoe! Salve Maria!


Por que Maria é Nossa Senhora


Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Graças, de Lourdes, de Fátima ou de Guadalupe... Todos estes são títulos que a Igreja atribuiu à Maria, que é uma só, a mãe de Jesus, no correr dos tempos. São representações da mesma Virgem Maria, que para nós, católicos, é santíssima. O que quer dizer isso?

Bem, Maria foi o Tabernáculo da Nova e Eterna Aliança, foi cheia da Graça Divina e cheia do Espírito Santo; ela abrigou o próprio Deus Salvador em seu ventre, por nove meses! Isso não é pouca coisa!

A pedido dela, Jesus Cristo, que é Deus Todo Poderoso, Princípio e Fim de todas as coisas, adiantou a sua hora nas bodas de Caná (Jo 2, 1-12). Quando a situação ficou feia e os discípulos fugiram, tentando salvar suas vidas, ela permaneceu até o fim, aos pés da cruz. No Dia de Pentecostes ela também estava lá... Então, se a Arca da Antiga Aliança era tão sagrada que não podia sequer ser tocada, pois abrigava o Poder de Deus (1 Cr 13, 10-12), imagine a Virgem Maria, que abrigou o Senhor Jesus Cristo, Deus feito homem, em seu próprio corpo? Quão santificada e sagrada teria que esta mulher, para que pudesse ter sido considerada por Deus como digna de ser a sua mãe segundo a carne?

Os Apóstolos, tão lembrados e homenageados pelos "evangélicos", viveram com Cristo por três anos. Maria conviveu com Ele pelos trinta e três anos em que esteve no mundo, e mais os nove meses em que viveu em seu ventre! Ninguém, absolutamente ninguém conheceu Jesus Cristo melhor do que ela! Já parou para pensar que o Sangue de Jesus, que salva do pecado, é o mesmo sangue que circulava nas veias de Maria? Que a carne de Jesus Cristo é a mesma carna de Maria? Sim, pois Jesus, segundo a carne, foi gerado em Maria, e por meio dela veio ao mundo.

Já parou para pensar que ela, cheia do Espírito Santo, profetizou de si mesma que todas as gerações a proclamariam Bem-aventurada (Lucas 1, 48)? E que a única Igreja que cumpre essa profecia bíblica é a Igreja Católica? Sim, pois as "igrejas" evangélicas a chamam de "mulher como outra qualquer"... Pense nisso.
As imagens católicas têm sempre a função de homenagear ao Criador, seja diretamente, seja por suas obras ou por suas criaturas, mesmo no caso de uma criatura tão especial quanto Maria Santíssima. A Igreja não ensina, e jamais ensinou ninguém a adorar Maria ou suas imagens. A Igreja ensina e sempre ensinou que devemos adorar somente ao Criador, nosso Deus. O que horamos e veneramos nos santos e em suas imagens é exatamente a Glória e o Poder do Altíssimo, nada além e nem aquém disso.

Esta é a doutrina católica verdadeira. Ninguém é obrigado a aceitar, mas ninguém tem o direito de propagar mentiras sobre ela, e muito menos ensinar nas "igrejas" coisas que não são verdadeiras. Conheço protestantes históricos (luteranos) de outros países que ficam indignados com essa postura de certos "pastores" aqui no Brasil, de caluniar a Igreja Católica abertamente e sem nenhum conhecimento de causa.

Deixamos um abraço fraterno em Cristo, na esperança de termos contribuído para dirimir as suas dúvidas.