sábado, 28 de julho de 2012

Católico praticante?

Quando, num encontro social, a conversa gira em torno de assuntos religiosos, é comum alguém declarar, com a maior naturalidade: “Sou católico, mas não pratico”...

Interessante é que a maioria parece achar muito normal e lógica essa afirmação: raramente alguém contesta. Assim, dias depois, numa outra oportunidade, numa outra discussão sobre assuntos religiosos, é possível que alguém volte a fazer a mesma afirmação. Mas, como pode alguém “ser” e não “praticar”? Essa ideia de que se pode acreditar na Igreja, sem colocar em prática a sua fé, infelizmente, é tão comum que já se tornou a mentalidade predominante em muitos ambientes.

A justificativa desse comportamento varia de pessoa para pessoa: existem aquelas que deixaram de lado a prática religiosa pela decepção com um líder ou administrador da sua comunidade: o padre fez ou falou alguma coisa que aquela pessoa não gostou e pronto, já é motivo para abandonar Jesus Cristo e a Igreja, como um todo. Alguns outros, meio sem perceber, foram abandonando pouco a pouco a vida de fé: deixaram de ir à Missa um dia, depois outro... Quando perceberam, não estavam indo mais à igreja. Depois vão deixando de rezar com regularidade, deixando de ler a Bíblia Sagrada, e, quando notam, já organizaram suas vidas de tal maneira que não há mais espaço para a religião, para a Comunhão com Deus...

Outros, ainda, têm um conhecimento tão superficial da sua religião que, sem refletir muito, a renegam. Quando alguém critica a Igreja, essas pessoas ajudam a criticar, ao invés de defender a sua Fé, a sua Casa, a sua Família. Lembram-se que a Igreja existe apenas em ocasiões como a celebração de um batizado, casamento ou Missa de sétimo dia de algum querido falecido, como se a Igreja fosse somente um lugar para encontros sociais.

Algumas pessoas também deixam a prática religiosa com o argumento de que não gostam de normas e ritos: preferem fazer a sua própria religião, do “seu jeito”. Não querem dogmas, regras morais, ritos... Esquecem que somos seres humanos, e não anjos elevados: os anjos não precisam de gestos, sinais e palavras para se relacionar com Deus, pois são seres espirituais. Nós, ao contrário, precisamos desses recursos como meio de comunicação.

A Fé nos torna participantes da Família de Deus e membros da Igreja, e é através dela que seguimos o Caminho da Salvação, que é Jesus Cristo. Nossa família cristã, a Igreja do Senhor, tem uma história de dois milênios, uma rica tradição e belíssima Liturgia, que se reflete nas belas celebrações. Pode ser que algumas pessoas não as entendam, mas, antes de simplesmente ignorá-las, ou pior, desprezá-las, seria mais prudente procurar conhecê-las, entender os seus significados e descobrir os seus valores. O principal, muitas vezes, é invisível aos olhos. O próprio Jesus Cristo, mesmo sendo Deus, quando assumiu a natureza humana observou os ritos: foi batizado, passou noites em oração, foi ao Templo de Jerusalém, frequentava as sinagogas, lia as Escrituras...

Não se pode dizer que tem fé e não demonstrá-la nos gestos, na postura, na prática. A fé e o modo de vida não vivem separados. A Bíblia diz que a fé sem obras é morta (Tg 2, 14-26).

Conta-se que certo empresário muito rico, mesmo sendo ateu, em viagem à Índia fez questão de ir conhecer Madre Teresa de Calcutá: ele tinha muita admiração por sua vida e obra. Chegando à casa das missionárias, onde Madre Teresa vivia, encontrou-a em meio a um mar de crianças miseráveis, muitas doentes, num quadro desolador. Viu uma velha senhora, que poderia estar descansando e aproveitando tranquilamente seus últimos anos de vida, sacrificando-se, literalmente, pelo bem do próximo.

Comovido, o homem aproximou-se e se apresentou, declarando sua admiração pela religiosa. Madre Teresa foi gentil, mas não deixou de fazer o seu trabalho. Os dois conversaram por alguns minutos, até que o rico empresário, prestando atenção ao grande crucifixo pendurado ao pescoço de Madre Teresa, comentou: “Admiro muito o seu trabalho e o seu exemplo, mesmo não acreditando neste símbolo que a senhora usa”.

Ouvindo isso, Madre Teresa respondeu: “Meu filho, tudo que eu sou e faço todas as coisas pelas quais você me admira... É tudo por causa do que este símbolo representa. Se não fosse pela minha fé e amor a Cristo Crucificado e Ressuscitado, você nem saberia que eu existo!”...

terça-feira, 24 de julho de 2012

Família, nossa santificação de todos os dias


Deus nos criou para vivermos em família, como Ele mesmo é uma Família, Três Pessoas distintas em uma única natureza.
A família é uma escola de virtude e de santidade para todos. Vivendo na família de Nazaré, Jesus nos ensinou a importância da submissão e obediência dos filhos aos pais. Ele, mesmo sendo Deus, se fez obediente àqueles que Ele mesmo criou e escolheu para seus pais. Cumpriu em tudo o quarto mandamento que manda “honrar” os pais. Mais do que ninguém obedeceu à Palavra de Deus que diz: “Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro”. “Quem teme o Senhor honra pai e mãe” (Eclo 3).
É porque a família é hoje tão ofendida pelas pragas da imoralidade, que a sociedade paga um alto preço social: jovens deliquentes, crianças abandonadas, pais separados, homens e mulheres frustrados, tanta violência, tanto crime, tanta morte…
Essas pobres crianças e jovens desorientados, que vivem pelas ruas, perdendo-se nas drogas, no crime, na violência, na homossexualidade e nas bebidas, etc., apenas estão buscando com isso um pouco de calor humano, afeto, que deveriam ter recebido em suas famílias, e não receberam.
O Catecismo diz que a família “é a sociedade natural onde o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida. A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente a liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade”  (§ 2207).
“É no seio da família que os pais são para os filhos, pela palavra e pelo exemplo… os primeiros mestres da fé”, ensina a Igreja (LG, 11). “É na família que se exerce de modo privilegiado o sacerdócio batismal do pai de família, da mãe, dos filhos, de todos os membros da família, na recepção dos sacramentos, na oração e na ação de graças, no testemunho de uma vida santa, na abnegação e na caridade ativa. O lar é assim a primeira escola de vida cristã e uma escola de enriquecimento humano. É ai que se aprende a fadiga e a alegria do trabalho, o amor fraterno, o perdão generoso e mesmo reiterado, e sobretudo o culto divino pela oração e oferenda de sua vida” (CIC §1657).

terça-feira, 17 de julho de 2012

Adoração em comemoração aos quinze anos da Paróquia

No dia 05 de julho, quinta-feira dia de Adoração ao Santíssimo Sacramento a comunidade paroquial esteve reunida para adoração em ação de graças e intercessão por nossa paróquia. Nossa paróquia completou no último dia 04, quinze anos de fundação, foram quinze anos de evangelização paroquial em nossas terras. Quantas pessoas importantes, catequistas, missionários, sacerdotes e religiosos passaram por aqui realizando sua missão de anunciadores do Reino. Estamos de parabéns por tal feito e que os próximos anos seja enriquecidos cada vez mais pela Graça de Deus em nossas vidas.

Nesta adoração tivemos a presença de muitas das nossas comunidades, que participaram de caminhadas junto com o povo de Deus dos bairros. As caminhadas saíram de pontos estratégicos dos bairros até a Igreja Matriz.





















quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mês de Junho em nossa Paróquia - 2ª Parte

Tríduo em honra a São João Batista

A comunidade de Verdugue celebrou nos dia 24, 25 e 26 de junho, o 1º tríduo em honra ao seu padroeiro São João Batista. Foi um momento de muita oração e alegria para todos que participaram, especialmente para todas as famílias da comunidade.




















Tríduo Vocacional

Aconteceu nos dias 27, 28 e 29 de junho o nosso tríduo Vocacional em comemoração ao terceiro aniversário de vida Sacerdotal do nosso pároco Pe. Fábio Nascimento. 
















Comemoração no Centro do Idoso