quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A Paróquia de Hidrolândia já está em ritmo de festa

Nos preparativos de celebrar a Festa de sua padroeira Nossa Senhora da Conceição, nossa paróquia se prepara para mais uma reinauguração, a saber: o salão paroquial, que está por ser concluído, algumas pastorais já estão saboreando este recanto de nossa paróquia. A catequese já está usufruindo das novas salas mais confortáveis, assim como reuniões extraordinárias, tais quais a que se realizou neste último domingo dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. Queremos aproveitar e convidar você e sua família para a reinauguração que está marcada para o dia 28 de novembro, abertura da Festa de Nossa querida Padroeira.
 
Que Nossa Senhora interceda por todos nós.
 


 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ano da Fé: Cristocentrismo e adesão à Pessoa de Jesus Cristo


Um dos conhecimentos mais básicos que nunca deve nos faltar é a certeza de que Jesus é uma Pessoa. O que isso quer dizer? Quer dizer que não se pode conceber Jesus somente como uma “Força” ou uma “Energia” sem expressão pessoal. Jesus é uma Pessoa, com quem podemos nos relacionar, que manifesta a sua Vontade em nossas vidas e participa das nossas alegrias e sofrimentos. É Alguém com quem podemos conversar e que se importa muito conosco!

A afirmação bíblica “o Verbo se fez Carne” (Jo 1, 1) é nossa grande esperança. Diz que este Deus pessoal entrou na história dos homens; que não é um Deus distante, mas próximo. O evangelista Mateus lhe chama Emanuel, uma expressão muito rica que significa “Deus Conosco”. O próprio Jesus, quando confia a missão de conduzir a Igreja os Apóstolos, declara: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mt 28, 20). Jesus é a Presença de Deus em nosso meio, todos os dias, até o fim de nossas vidas.

Jesus deve ser, para a sua vida, Deus Presente, como Ele ensinou: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14, 9): por Cristo conhecemos Deus. Ao se fazer Carne, o Verbo Divino elevou a nossa condição humana; temos agora um caminho novo, um novo acesso à Intimidade de Deus (Hb 10, 19-20). Tudo o que podemos conhecer de Deus, Ele o revelou em Jesus Cristo.

A vida do fiel, por isso, é essencialmente “cristocêntrica”. Isto quer dizer ter Jesus como o centro e realização de toda a sua existência. Sua vida só terá sentido a partir do relacionamento com Ele, e do conhecimento cada vez mais profundo da sua Pessoa. Todos os seus planos e projetos devem ser orientados para a Pessoa de Jesus. Assim como os planetas giram ao redor do Sol, também nós devemos ter as nossas vidas iluminadas por este Sol de Amor, sendo que, em nossas órbitas, devemos cada vez mais nos aproximar de Cristo, até sermos totalmente consumidos, como declara São Paulo: “Vivo, mas não sou mais eu; é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20).

A nossa salvação é operada por Jesus Cristo, que é o mesmo ontem, hoje e sempre (Heb 13, 8). Ninguém se salva em função das suas próprias forças, mas sempre graças ao Sacrifício Redentor de Jesus. E se tudo foi operado por Ele, qual a nossa parte? Nossa parte é, primeiro, estar unido a Cristo; a resposta do homem ao Mistério da Salvação é a sua adesão à Fé, como está escrito: “Se com tua boca confessas que Jesus é o Senhor, e em teu coração crês que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Rm 10, 9). 

O próprio Jesus, porém, nos dá o caminho de adesão à fé:“Quem tem os meus Mandamentos e os observa, este me ama; e quem me ama será amado por meu Pai. Eu o amarei, e me manifestarei a ele” (Jo 14, 21). O caminho da santidade cristã, então, é estar unido à Pessoa Jesus Cristo eproduzir frutos nEle, como o Senhor mesmo nos ensina na Parábola da Videira (Jo 15, 5). Não basta apenas declarar a conversão, dizer que tem fé. Não basta ir à frente de uma assembleia e dizer: “Aceito Jesus como meu Salvador”... É preciso uma vida realmente convertida ao Senhor, “por dentro e por fora”, como ensina São Paulo quando diz: “Visto que ressuscitaste com Cristo, procurai o que está no Alto, onde se encontra Cristo, assentado à Direita do Pai; é no Alto que está a vossa meta, não na Terra” (Col 3, 1-4).

Dependemos dEle todos os dias; "nEle nos movemos, existimos e somos" (At 17, 28). A Pessoa de Jesus é o ponto central da nossa existência. No nosso dia a dia, essa adesão deve ganhar sentido prático e concreto numa vida de imitação a Jesus e na participação nos Sacramentos, que são Canais da Graça Divina para esta União. A vida sacramental une o fiel a Jesus de forma especial.

Essa busca de união a Cristo e de imitá-lo com sinceridade devem ser os motores a mover os cristãos em direção à santidade, com o olhar fixo naqueles que se tornaram modelos de caminhada, os santos, como também ensinou São Paulo: “Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1Cor 11, 1).

domingo, 4 de novembro de 2012

Comemoração de todos os Santos e Santas


A santidade fascina e atrai, como o mel atrai a abelha. Todos sabem que santo é quem encontrou o caminho da felicidade verdadeira no meio das contradições da vida.
 
A Bíblia ensina só Deus é santo. Ele, porém, comunica a santidade, é um Deus santificador, deseja um povo santo: “Sede santos, porque eu sou santo”(Lv. 19,2;20,26). A santidade de Jesus é idêntica à de seu Pai Santo (Jo 17,11). Jesus santifica os cristãos pela força do Espírito Santo. Ele recomenda: “Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt. 5,48). Portanto, a santidade é vocação de todo cristão: “A vontade de Deus é esta: a vossa santificação”(1Tes.4,3).
 
Ser santo segundo a Bíblia é cumprir a vontade de Deus e assim realizar-se como ser humano. Eles não ocupam o lugar de Deus, nem são inventados pelos homens, são criaturas de Deus, a quem Ele privilegiou com mor especial, e viu este amor ser correspondido. Eles são reconhecidos como santos, porque foram amigos íntimos de Deus que os santificou. Os santos são heróis da fé vivida no amor. É o amor que santifica e salva.
 
No catolicismo não se adoram santos, mas se respeita e venera, como amigos de Deus. Esta atitude vem da fé na ressurreição, já que, os que morrem no Senhor estão com Ele. Reinam com Ele (Ap 4,4) e intercedem por nós (Ap 5,8).
 
A Bíblia mostra que Deus opera milagres pela intercessão dos santos. Um exemplo é a cura do coxo operada por são Pedro e são João: “Não tenho nem ouro nem prata, mas o que tenho isto te dou. Em nome de Jesus Cristo levanta-te e anda” (At. 3,1-9).  Nos apresenta outros exemplos, afirmando que “Deus fazia não poucos prodígios por meio de Paulo” (At. 19,11-12). No entanto, Jesus é o único mediador entre Deus e os Homens: “O Pai dará a vocês tudo o que pedirdes em meu nome” (Jo15,16).
 
Um santo opera em nome de Jesus porque só Nele está a fonte da graça e da força. Os santos colocam em evidência a glória e santidade de Cristo, cabeça da Igreja. Pois foi Ele mesmo que afirmou: “Eu garanto a vocês: quem crer em mim, fará as obras que eu faço, e fará maiores do que estas” (Jo 14,12). Ninguém pode ser santificado sem entregar sua vida a Jesus presente nos irmãos. Honrar um santo é reconhecer a força transformadora da Palavra de Deus que santifica quem a aceita e a coloca em prática.
 
O santo é para o cristão exemplo de quem testemunhou sua fé no seguimento de Jesus. O cristão tem a alegria de abrir o álbum de família – a família na fé – e contemplar uma fileira de heróis: os santos, nossos irmãos e amigos. Conseguiram servir a Deus com fidelidade e junto de Deus pedem por nós.
 
Os santos formam a multidão dos que souberam permanecer despertos, alertas, livrando-se das ilusões e alienações. Foram capazes de renunciarem a si mesmos, ou seja, o seu ego, seu egoísmo suas máscaras, e fazerem a viagem que importa: a viagem para o “centro da alma”, onde Deus nos espera (Jo14,23) para se revelar a nós e revelar-nos a nós mesmos. Santos e santas, rogai a Deus por nós!
 
Dom Pedro Carlos Cipolini
Bispo de Amparo (SP)

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Dia de Finados


O dia 2 de novembro é o Dia de Finados, quando recordamos com saudades a memória de nossos mortos. Visitamos respeitosamente nos cemitérios, os túmulos de nossos parentes e amigos já falecidos. O encontro da cultura cristã com a cultura celta deu origem à comemoração do Dia de Finados. Os celtas – povos que habitavam a região da atual Irlanda – tinham no seu calendário a festa conhecida como “Samhain”. Nesse dia os celtas acreditavam que os dois mundos – o dos vivos e dos mortos – ficavam muito próximos e eles celebravam essa comunhão. Desde o século l, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, aqueles aos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. O abade do Mosteiro de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. E os papas Silvestre ll (996) e João XVll (1012) convidaram a comunidade cristã a dedicar um dia cada ano aos mortos. No século Xl, o calendário litúrgico cristão incorporou o Dia de Finados, que deveria cair no dia 2 de novembro para não se sobrepor ao Dia de Todos os Santos, comemorado no dia 1º naquela época. Este ano a Festa de Todos os Santos será celebrada no domingo dia 4 de novembro.