segunda-feira, 14 de maio de 2012

Veneração à Virgem Maria - 2ª Parte

Católicos realmente adoram Maria como se fosse uma "deusa"? Qual o significado da Teologia Mariana? Tire suas dúvidas de uma vez por todas. 



Muitos títulos de honra a Igreja deu à Maria, e nos cabe procurar entendê-los corretamente. Infelizmente, aqui entramos nos exageros dos que parecem querer elevar a Mãe de Deus mais alto que o próprio Deus. - Mais alto do que, com certeza, ela mesma deseja ser elevada. Estes são o oposto daqueles que a desrespeitam.

Uns, na ânsia de anunciar as virtudes da mãe, acabam exagerando; outros, no zelo de defender o papel único do Filho de Deus, acabam desprezando o maravilhoso legado da mãe amada da Igreja.

A Igreja sabe o que é o Reino de Deus, quem é Jesus e quem é Maria, e nós precisamos aprender essas coisas. Devemos aprender a amar Maria com uma devoção pura e autêntica; conversar muito com Jesus e com o Pai, pedir sempre a luz do Espírito Santo no que dizemos e no que fazemos. Se vier o desejo de falar com nossa mãezinha, devemos fazê-lo sabendo que falar com Jesus é falar com Deus, e que falar com Maria é falar com um ser humano especial que está no Céu com Deus.

Nunca a Igreja ensinou que Maria é uma ‘deusa’, como acusam nossos irmãos evangélicos. O Catecismo deixa muito claro que é sempre o Deus Uno e Trino quem concede as bençãos. Nossa mãe pede por nós, junto a Deus. Jesus concede porque é nosso Intercessor junto ao Pai, e porque todo o poder lhe foi dado no Céu e na terra. Maria consegue orando, pedindo. Se tantos padres e pastores conseguem bençãos orando a Jesus, quanto mais ela, a Virgem Maria, que foi e continua sendo muito mais santa, mais unida a Jesus e mais pura e salva do que qualquer um de nós?

Maria, depois de 33 anos convivendo com o Filho de Deus em pessoa, só poderia ser a cristã mais mergulhada no Mistério de Deus que já existiu. Nós levamos o Senhor na mente e no coração: Maria, além disso, o carregou no ventre: o sangue que fluía em Maria era o mesmo que fluía em Jesus. Maria o cuidou desde quando, por amor a nós, se fez um bebê indefeso. Que grande absurdo é defender Jesus tentando diminuir Maria.

Equilíbrio: é tudo de que precisamos para honrar e venerar Maria do jeito certo. É verdade que alguns católicos se equivocam neste assunto. Quantas vezes vemos pessoas prostradas diante das imagens de Maria nas igrejas, louvando e pedindo bençãos, mas... Que pena, logo depois passam reto diante do Altar e do Santíssimo Sacramento, onde se encontra Jesus Cristo em Corpo, Alma e Divindade! Muitos gostam de repetir que “se Jesus não estiver atendendo, é só pedir à Mãe que ela atende”. E também ouvimos afirmações como: “Tudo com Jesus, nada sem Maria!” – São frases de uma infelicidade total. Cristo é Deus, Alfa e Ômega, Principio e Fim de todas as coisas. Quem o tem, tem tudo. Para quem está nele, não existem condições. Maria, Mãe bendita, vive nele, para sempre. Assim também, quando desejamos “a Paz de Cristo”, por exemplo, é desnecessário completar com “...e o amor de Maria”. O amor que vem de Jesus e de Maria são o mesmo e um só: expressão máxima e perfeita do amor divino na Terra, e que provém dele, o Autor da Vida e Deus do Amor.

E foi a este mesmo Amor que Maria se entregou, de corpo e alma; foi deste Amor que ela se fez serva, para se tornar "Nossa Senhora" para sempre. Se existem exageros ao se falar de Nossa Senhora, e isso leva alguns irmãos de outras comunidades cristãs a nos acusar de idolatria, devemos saber que, dentro da verdadeira fé, nada nos desvia da verdadeira Comunhão dos santos e nem da companhia e proteção de nossa bem-amada Virgem Maria, Mãe de Deus e de todos nós; exemplo incomparável de santidade e nossa companheira de caminhada.

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