quinta-feira, 10 de maio de 2012

Veneração à Virgem Maria - 1ª Parte

Católicos realmente adoram Maria como se fosse uma "deusa"? Qual o significado da Teologia Mariana? Tire suas dúvidas de uma vez por todas.


Se cremos que Deus é Pai; se cremos que Jesus é o Cristo, o Ungido, o Filho de Deus, também precisamos respeitar, honrar e amar a mãe de Jesus, a Virgem Maria.

Se cremos que todos os que amaram verdadeiramente a Deus nesta vida estão no Céu, e que aqueles que seguiram Jesus e morreram acreditando nele estão ao seu lado, seria o cúmulo do absurdo supor que a mãe do Cristo aqui na terra não estivesse junto a ele no Céu. Maria, ela que, segundo a Bíblia Sagrada, era cheia do Espírito Santo, declarou de si mesma:

“De hoje em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada!” (Lc 1, 48)

Nosso Salvador não salvaria sua própria mãe? Nós, cristãos, cremos que recebemos por Graça o direito e o poder de pedir e interceder junto a Deus. Podemos pedir ao Pai em nome de Jesus, ou falar diretamente a Jesus e pedir que nos conceda suas bençãos. O próprio Senhor Jesus Cristo ensinou isso nos Evangelhos, e que Graça maravilhosa é esta! Não devemos deixar jamais de conversar com nosso Senhor, que, sendo Deus, se fez homem e fraco, por nós. Foi ele quem sofreu as piores dores e deu a sua própria vida em sacrifício pela nossa salvação. Jesus é nosso único Deus, Um com o Pai e o Santo Espírito, nosso único Salvador, e somente por ele recebemos a Vida. Jesus Cristo também é o único que intercede por nós junto ao Pai, no sentido de nos resgatar do pecado e salvar nossas almas. Enquanto cristãos, precisamos assumir que é ele, - e apenas ele, - que está no centro de nossa fé, de nossas orações e da nossa salvação.

Esclarecidos esses pontos, nós também cremos que podemos e devemos interceder uns pelos outros, isto é, pedir uns pelos outros junto ao Cristo, como a Bíblia ensina. Assim como Maria fez em Caná, pedindo a seu Filho e seu Senhor que ajudasse aqueles noivos. E ele a atendeu. Cremos que Maria, nossa mãe, nossa irmã e companheira de caminhada, pode pedir também por nós ao seu Filho amado, agora que está com ele na eternidade, em perfeita Comunhão. Cremos que no Céu os santos de Deus estão mais vivos do que nós, aqui na terra, pois alcançaram a vida plena à qual Jesus se referiu (Jo 10, 10), e que podem nos ouvir na terra.

Maria foi a primeira cristã, o perfeito modelo de fé e de confiança em Jesus, testemunha fiel de tudo o que se passou na vida dele, desde antes do nascimento até a Cruz. De Jesus, Maria entende! Não, ela não foi nem é “uma mulher qualquer”, como ouvimos dizer por aí: não foi acidente nem sorte a Graça tremenda que aconteceu em sua vida! Não é todo dia que uma virgem recebe o aviso de um anjo, de que será a mãe do Filho de Deus! Não é todo dia que uma mulher fica grávida por obra especialíssima, direta de Deus! Não é "qualquer mulher" que gera e educa alguém como Jesus Cristo, nosso Deus!

É por isso que não é pecado chamar Maria de “Mãe de Deus”. Jesus sendo Deus, e Maria sendo sua mãe, quando a chamamos assim, honramos a memória de Maria, mas a Jesus glorificamos, reafirmando todas as vezes que Jesus Cristo é Deus.

Assim como está escrito, somos destinados desde antes de nosso nascimento, e Maria foi escolhida desde o princípio dos tempos, porque o Sopro de Deus pairou de maneira especial sobre ela. A Vida que nela foi gerada era nada menos que a Vida do próprio Autor da Vida. Como podem alguns se negar a honrar Maria? Como podem se negar a lhe proclamar Bem-Aventurada e Cheia de Graça?

Podemos imaginar os risos, as brincadeiras, as lágrimas, as preocupações que ela teve com o seu Filho divino, o dia-a-dia ao lado do Senhor... Ninguém teve maior escola de espiritualidade que Maria! Nem mesmo os apóstolos, que tiveram apenas três anos para aprender com Cristo: Maria teve mais de trinta! Se acreditamos na palavra, na espiritualidade e na santidade dos apóstolos, que foram os autores da Bíblia, como duvidar de Maria, nossa mãe? Se ela tivesse escrito um Evangelho, seria certamente o mais digno de crédito: porque ela esteve lá, junto, e continuou com os discípulos depois da crucificação. Aliás, no momento da crucificação, quando a maioria fugiu, quem continuou ao lado do Senhor? A própria... E os apóstolos a ouviam. Muita coisa Maria deve ter lhes contado, muitos detalhes sobre a vida do Senhor; senão, como eles poderiam saber, para escrever? Maria foi a melhor testemunha do que realmente aconteceu com Jesus. Ninguém viveu a experiência Jesus Cristo mais do que ela.


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