domingo, 19 de agosto de 2012

Assunção de Nossa Senhora

O dogma da Assunção foi definido no ano de 1950, durante o pontificado de Pio XII.

Ignoramos se, como e quando se deu a morte de Maria, desde muito cedo festejada como "dormição". É uma solenidade que, correspondendo ao natal (morte) dos outros santos, é considerada a festa principal da Virgem. O dia 15 de agosto lembra provavelmente a dedicação de uma grande igreja a Maria, em Jerusalém.

A Igreja celebra hoje em Nossa Senhora a realização do Mistério Pascal. Sendo Maria a "cheia de graça", sem sombra alguma de pecado, quis o Pai associá-la à ressurreição de Jesus.


Maria, imagem da Igreja

Maria, glorificada na Assunção, é a criatura que atingiu a plenitude da salvação, até a transfiguração do corpo. É a mulher vestida de sol e coroada de doze estrelas. É a mãe que nos espera e convida a caminhar para o reino de Deus. A Mãe do Senhor é a imagem da Igreja: luminosa garantia de seu destino de salvação, porque o Espírito do Ressuscitado cumprirá plenamente sua missão em todos nós, como o fez nela, que já é aquilo que nós seremos.

Muitos não gostam de ouvir falar em "salvação das almas". Expressando-se assim, parece-lhes que a vida, com suas cores, sabores e complementos que a tornam agradável, vá desaparecer; parece-lhes que o corpo não serve para nada. Têm razão, porque não será assim. Maria, assunta ao céu é garantia de que o homem todo se salva, de que os corpos ressurgirão.

Para o cristão, a salvação é a ressurreição dos corpos, um mundo novo e a terra nova. Na eucaristia, pão de irmortalidade, se encontram os alimentos-base do homem, frutos da terra, da videira e do trabalho do homem; é precisamente a eucaristia a garantia cotidiana de que a salvação atinge o homem todo na sua situação concreta, para arrebatá-lo à morte, a mais terrível inimiga do progresso.

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