Audiências com diplomatas
O Santo Padre Francisco recebeu, na manhã desta sexta-feira, 22, membros do corpo diplomático ligado à Santa Sé.
O encontro, que começou pontualmente às
11h, é realizado após dois meses que o Papa Emérito Bento XVI
encontrou-se com os mesmos embaixadores.
“Através de vós, encontro os vossos povos”, destacou Papa Francisco.
Durante o discurso, o Sumo Pontífice falou sobre o programa de
governo que adotou com o nome que escolheu. Segundo ele, Francisco de
Assis é uma personalidade conhecida além dos limites da Itália e até
entre aqueles que não professam a fé católica. Algo que motiva cada
pessoa a ser solidária e fraterna independente da circunstância.
“A exemplo de Francisco de Assis, a
Igreja tem procurado, sempre e em todos os cantos da terra, cuidar e
defender quem passa indigência; e penso que podereis constatar, em
muitos dos vossos países, a obra generosa dos cristãos que se empenham
na ajuda aos doentes, aos órfãos, aos sem-abrigo e a quantos são
marginalizados”, destacou.
Citando o seu predecessor, o Papa
Emérito Bento XVI, o Santo Padre destacou que, além da pobreza material,
muitos sofrem de uma pobreza espiritual gerada pela perda de referência
e identidade.
“É aquilo que o meu predecessor, o amado e venerado Bento XVI, chama a ditadura do relativismo, a qual deixa cada um como medida de si mesmo, colocando em perigo a convivência entre os homens”, disse.
“É aquilo que o meu predecessor, o amado e venerado Bento XVI, chama a ditadura do relativismo, a qual deixa cada um como medida de si mesmo, colocando em perigo a convivência entre os homens”, disse.
O Santo Padre explicou ainda que o
título “Pontífice”, atribuído ao Papa, reforça a ideia de que o Sucessor
de Pedro é um construtor de pontes, um anunciador da paz que deve
enxergar no outro não um inimigo, mas um irmão.
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