Nesta Quinta-Feira Santa, 28, o Papa Francisco celebrou na Basílica
Vaticana a Missa do Crisma, dando início ao Tríduo Pascal. Em sua
homilia, ele falou da beleza de tudo o que é litúrgico e destacou o real
papel dos pastores, dos sacerdotes, exortando-os a “sentirem o cheiro
das ovelhas”.
Papa Francisco destacou a riqueza do simbolismo das vestes sacras do
Sumo Pontífice e a beleza de tudo o que é litúrgico, que não é
simplesmente uma decoração, mas sim a presença da glória de Deus que
resplandece em seu povo. A partir disso, ele voltou-se para a ação,
explicando que o óleo que unge a cabeça de Aarão não se limita a
perfumar a sua pessoa, mas se espalha e atinge “as periferias”.
“O Senhor o dirá claramente: a sua unção é para os pobres, para os
prisioneiros, para os doentes e para queles que estão tristes e
sozinhos. A unção, queridos irmãos, não é para perfumar a nós mesmos
muito menos para que a conservemos em um frasco, porque o óleo se
tornaria rançoso … e o coração amargo”.
Sobre a característica do bom sacerdote, que segundo o Papa é
reconhecido através do modo como é ungido o seu povo, Papa Francisco
destacou que aquele que sai pouco de si, que unge pouco, perde o melhor
do povo, aquilo que é capaz de ativar a parte mais profunda de seu
coração sacerdotal.
Então o Santo Padre exortou os sacerdotes a serem pastores sentindo o
“cheiro das ovelhas, pediu que Deus Pai renove neles o Espírito de
Santidade com o qual foram ungidos. “Que o nosso povo nos sinta como
discípulos do Senhor, sinta que estamos revestidos de seus nomes, que
não buscamos outra identidade; e possa receber através das nossas
palavras e obras este óleo de alegria que nos veio para trazer Jesus, o
Ungido”.
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