A Presidência da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) foi recebida pelo papa Francisco, no último
dia 30, em audiência no Vaticano. Estiveram com o papa o
arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferênica, cardeal
Raymundo Damasceno Assis; o arcebispo de São Luís (MA) e
vice-presidente, dom José Belisário da Silva; e o secretário geral e
bispo auxiliar de Brasília, dom Leonardo Ulrich Steiner.
Em entrevista à Rádio Vaticano, o
cardeal Damasceno explicou que apesar da proximidade com o Sínodo dos
Bispos, esta foi uma visita normal, feita anualmente pela presidência ao
pontífice, para informa-lo a respeito das atividades da Conferência no
Brasil.
Entre os assuntos abordados na audiência, esteve o debate promovido pela
CNBB com os candidatos à presidência da República. “Falamos com ele
sobre o debate político, que se realizou em Aparecida, com muito êxito,
muita repercussão, que ajuda o nosso eleitor a discernir melhor no
momento de votar”, declarou.
Os documentos aprovados durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB também
foram entregues ao papa. “O primeiro deles foi ‘Comunidade de
comunidades: uma nova paróquia’, muito importante por se referir a
pequenas comunidades que rodeiam as grandes paróquias e matrizes, em que
procuramos atingir justamente os mais afastados, esquecidos, na
periferia”, explicou dom Damasceno.
Também foram entregues a Francisco o documento que trata sobre a questão
agrária no Brasil, o Estudo 107 sobre a missão dos leigos na igreja e
na sociedade e também a mensagem "Pensando o Brasil", com orientações
para aos eleitores em relação ao escrutínio presidencial, em outubro. A
Presidência entregou ainda o texto-base da Campanha da Fraternidade
2015, que abordará a Igreja e sua relação com a sociedade.
De
acordo com dom Damasceno, o papa Francisco recomendou à Igreja no Brasil
para que continue dando especial atenção à Amazônia. “Nós voltamos dessa visita muito encorajados e animados, muito fortalecidos por essa comunhão com o papa”, disse.
Ao final, dom Damasceno afirmou que eles colocarão o papa Francisco
entre as intenções de suas orações. “Que Deus o conserve por muitos
anos, para que ele continue servindo a Igreja com esse espírito de
simplicidade, proximidade do povo e com esse grande zelo missionário que
tem em seu coração”, pediu o cardeal.
Fonte: CNBB, com informações da Rádio Vaticano
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