Desde o
começo do seu pontificado, o papa Bento XVI, com sua postura e suas
atitudes, vem seguidamente "calando a boca" daqueles que não
simpatizavam com ele, tanto dentro da Igreja quanto fora dela. Em sua
corajosa visita ao Líbano, ganhou a admiração e conquistou elogios até
mesmo dos mais radicais adversários da Igreja.
Durante Missa realizada ante uma multidão de 350.000 pessoas, no domingo
(16 de setembro), em Beirute, rezou e clamou à multidão pela paz e pelo
"silêncio das armas" na Síria e no Oriente Médio. "Que Deus conceda a
vosso país, à Síria e ao Oriente Médio, o dom da paz nos corações, o
silêncio das armas e o fim de toda a violência", disse o Pontífice em Angelus após a Missa.
Bento XVI conseguiu reunir todas as religiões oficiais do Líbano numa
mesma Celebração. Foi elogiado por representantes islâmicos, - um
verdadeiro prodígio! - e até mesmo por membros do temido grupo
extremista Hezbollah presentes à Missa.
Assim o Sumo Pontífice conseguiu unir, por algumas horas, as 18 religiões oficiais e todas as tendências políticas do Líbano.
Na comoção contagiante do canto lírico, as palavras de Bento XVI
pareceram ainda mais urgentes. O Papa deu uma tarefa aos cristãos:
trabalhar pela paz e pela reconciliação com os muçulmanos. “A vocação da
Igreja e de cada cristão é a de servir, gratuitamente, a todos. Sem
diferença, como fez Jesus”, disse ele. E repetiu: “As armas precisam ser
silenciadas nos dois lados que lutam na Guerra Civil da Síria e em todo
o Oriente Médio”.
Na orla marítima de Beirute, onde há 15 anos João Paulo II também
celebrou a Santa Missa, Bento XVI abençoou a todos os povos da região. O
Papa se despediu do Líbano pedindo à comunidade internacional que ajude
os países árabes e que respeite a sua dignidade.
Fonte: Portal G1
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