Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Graças, de Lourdes, de Fátima ou de Guadalupe... Todos estes são títulos que a Igreja atribuiu à Maria, que é uma só, a mãe de Jesus, no correr dos tempos. São representações da mesma Virgem Maria, que para nós, católicos, é santíssima. O que quer dizer isso?
Bem, Maria foi o Tabernáculo da Nova e Eterna Aliança, foi cheia da
Graça Divina e cheia do Espírito Santo; ela abrigou o próprio Deus
Salvador em seu ventre, por nove meses! Isso não é pouca coisa!
A pedido dela, Jesus Cristo, que é Deus Todo Poderoso, Princípio e Fim
de todas as coisas, adiantou a sua hora nas bodas de Caná (Jo 2, 1-12).
Quando a situação ficou feia e os discípulos fugiram, tentando salvar
suas vidas, ela permaneceu até o fim, aos pés da cruz. No Dia de
Pentecostes ela também estava lá... Então, se a Arca da Antiga
Aliança era tão sagrada que não podia sequer ser tocada, pois abrigava o
Poder de Deus (1 Cr 13, 10-12), imagine a Virgem Maria, que abrigou o
Senhor Jesus Cristo, Deus feito homem, em seu próprio corpo? Quão
santificada e sagrada teria que esta mulher, para que pudesse ter sido
considerada por Deus como digna de ser a sua mãe segundo a carne?
Os Apóstolos, tão lembrados e homenageados pelos "evangélicos", viveram com Cristo por três anos. Maria conviveu com Ele pelos trinta e três
anos em que esteve no mundo, e mais os nove meses em que viveu em seu
ventre! Ninguém, absolutamente ninguém conheceu Jesus Cristo melhor do
que ela! Já parou para pensar que o Sangue de Jesus, que salva do
pecado, é o mesmo sangue que circulava nas veias de Maria? Que a carne
de Jesus Cristo é a mesma carna de Maria? Sim, pois Jesus, segundo a
carne, foi gerado em Maria, e por meio dela veio ao mundo.
Já parou para pensar que ela, cheia do Espírito Santo, profetizou de si
mesma que todas as gerações a proclamariam Bem-aventurada (Lucas 1, 48)?
E que a única Igreja que cumpre essa profecia bíblica é a Igreja
Católica? Sim, pois as "igrejas" evangélicas a chamam de "mulher como
outra qualquer"... Pense nisso.
As imagens católicas têm sempre a função de homenagear
ao Criador, seja diretamente, seja por suas obras ou por suas criaturas,
mesmo no caso de uma criatura tão especial quanto Maria Santíssima. A
Igreja não ensina, e jamais ensinou ninguém a adorar Maria ou suas
imagens. A Igreja ensina e sempre ensinou que devemos adorar somente ao
Criador, nosso Deus. O que horamos e veneramos nos santos e em suas
imagens é exatamente a Glória e o Poder do Altíssimo, nada além e nem
aquém disso.
Esta é a doutrina católica verdadeira. Ninguém é obrigado a aceitar, mas
ninguém tem o direito de propagar mentiras sobre ela, e muito menos
ensinar nas "igrejas" coisas que não são verdadeiras. Conheço
protestantes históricos (luteranos) de outros países que ficam
indignados com essa postura de certos "pastores" aqui no Brasil, de
caluniar a Igreja Católica abertamente e sem nenhum conhecimento de
causa.
Deixamos um abraço fraterno em Cristo, na esperança de termos contribuído para dirimir as suas dúvidas.
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